Nos últimos anos, vários médicos que atuam como pessoa jurídica optaram pelo Simples Nacional devido a sua praticidade: uma guia única, um cálculo mais rápido e a sensação de que o regime é sempre o mais barato.
A chegada do fim do ano é uma oportunidade perfeita para analisar a maneira como o médico está tributado e planejar o próximo ciclo com mais inteligência. O planejamento tributário é uma ferramenta totalmente legal e extremamente eficaz para diminuir o peso dos impostos, sem “jeitinho” e sem risco com a Receita Federal.
Ao decidir abrir um CNPJ para atuar como médico PJ, aparecem algumas dúvidas, como por exemplo, qual regime tributário escolher? A escolha pode impactar diretamente a sua renda líquida, a organização financeira e até mesmo a segurança jurídica do seu negócio.
Todo começo de ano, um dos assuntos que mais gera dúvidas entre os médicos é o Imposto de Renda. Para aqueles que atuam como CLT, o processo costuma ser mais simples, já que o hospital/clínica é responsável por reter os tributos e fornecer o informe de rendimentos. No entanto, quando falamos de médicos que atuam como Pessoa Jurídica (PJ), a situação acaba mudando, e exige atenção redobrada.
Ser um médico PJ disponibiliza diversas vantagens para o profissional, como por exemplo: maior autonomia, flexibilidade na escolha de plantões e, várias vezes, a possibilidade de otimizar a carga tributária. Contudo, junto com essa liberdade está a responsabilidade de administrar a própria empresa, e isso inclui entender como será realizada a sua remuneração.
Sabemos que manter o funcionamento de uma clínica ou consultório médico é uma tarefa que envolve várias responsabilidades. Além de proporcionar um atendimento de qualidade aos pacientes, cuidar da administração financeira e da gestão da equipe, os profissionais de saúde devem estar atentos a um problema que vem se tornando cada vez mais comum: os golpes financeiros, sobretudo aqueles relacionados ao envio de boletos falsos.
Reduzir os custos operacionais é um dos principais desafios enfrentados pelas instituições de saúde, sobretudo, em um cenário de crescentes demandas pelos serviços médicos e restrições orçamentárias. As clínicas, hospitais e demais estabelecimentos de saúde precisam garantir a qualidade do atendimento ao paciente, ao mesmo tempo em que equilibram suas contas para manter o negócio sustentável.
Sabemos que a rotina de um médico é marcada por desafios e responsabilidades que vão muito além do consultório ou hospital. Enquanto os cuidados com a saúde dos pacientes é o foco principal, a gestão financeira pessoal e profissional também acaba exigindo atenção, sobretudo quando se trata do Imposto de Renda. A legislação tributária brasileira é bem rigorosa, por isso, um simples erro ou omissão nas declarações pode resultar em problemas com a Receita Federal, incluindo multas, juros e até mesmo complicações legais.
Nos últimos anos, vários médicos estão optando por se tornarem Pessoas Jurídicas (PJ), e não permanecerem como Pessoas Físicas (PF). Essa mudança vem se mostrando uma escolha estratégica, sobretudo quando consideramos os benefícios fiscais, maior flexibilidade, além do melhor planejamento financeiro que o formato de PJ oferece.
Um regime tributário, basicamente, é um conjunto de regras que define como será a cobrança de impostos de uma empresa.