Com a intensa rotina de plantões, atendimentos e estudos, muitos médicos acabam deixando sua gestão financeira em segundo plano. Para aqueles que atuam como pessoa jurídica (PJ), essa falta de atenção pode acabar custando caro, afinal isso implica em:
Ao decidir abrir um CNPJ para atuar como médico PJ, aparecem algumas dúvidas, como por exemplo, qual regime tributário escolher? A escolha pode impactar diretamente a sua renda líquida, a organização financeira e até mesmo a segurança jurídica do seu negócio.
Todo começo de ano, um dos assuntos que mais gera dúvidas entre os médicos é o Imposto de Renda. Para aqueles que atuam como CLT, o processo costuma ser mais simples, já que o hospital/clínica é responsável por reter os tributos e fornecer o informe de rendimentos. No entanto, quando falamos de médicos que atuam como Pessoa Jurídica (PJ), a situação acaba mudando, e exige atenção redobrada.
Ser um médico PJ disponibiliza diversas vantagens para o profissional, como por exemplo: maior autonomia, flexibilidade na escolha de plantões e, várias vezes, a possibilidade de otimizar a carga tributária. Contudo, junto com essa liberdade está a responsabilidade de administrar a própria empresa, e isso inclui entender como será realizada a sua remuneração.
Ser plantonista é uma das escolhas mais comuns entre os médicos que procuram por autonomia na carreira e ganhos financeiros mais rápidos. Com a alta demanda por profissionais da saúde, sobretudo em hospitais públicos e privados, vários recém-formados e médicos experientes optam pelos plantões como principal ou única fonte de renda.
A escolha pela atuação como médico plantonista PJ tornou-se cada vez mais comum entre os profissionais da saúde no Brasil. A flexibilidade de horários, a possibilidade de atuar em diferentes hospitais e clínicas, bem como a promessa de maior rentabilidade são fatores que atraem tanto médicos recém-formados quanto aqueles que querem ter mais autonomia na carreira.
A rotina daqueles que trabalham com saúde é intensa! Consultas, cirurgias, plantões, atendimento a pacientes, preenchimento de prontuários, tomada de decisões clínicas. Em meio a esse turbilhão de responsabilidades, é compreensível que diversos profissionais da área deixem a gestão financeira e contábil em segundo plano. No entanto, essa negligência pode acabar custando caro.
No meio disso tudo, é comum que tarefas administrativas, como a atualização do livro caixa, acabem sendo deixadas de lado. Porém, o que muitos profissionais da saúde ainda não perceberam é que manter o livro caixa atualizado pode representar uma enorme vantagem financeira, tributária e gerencial.
Desde a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), as clínicas e consultórios médicos passaram a ter uma responsabilidade ainda maior sobre algo que sempre foi sensível: as informações de seus pacientes. Exames, nomes, prontuários, dados de convênios, históricos clínicos, tudo isso é considerado dado pessoal, e quando envolve o setor da saúde, passa a ser classificado como um dado sensível, com um nível ainda mais alto de proteção exigido pela lei.
Para vários médicos e gestores de clínicas, o faturamento é uma das etapas mais delicadas da rotina administrativa. Mesmo que o atendimento ao paciente seja considerado o coração do negócio, é o faturamento médico bem estruturado que garante a sustentabilidade financeira da operação. E é justamente nesse ponto que diversas clínicas enfrentam gargalos, atrasos, retrabalho e prejuízos silenciosos.